ÚLTIMAS NOTÍCIAS: O retorno de Kim Kardashian a Paris — O depoimento que abalou o tribunal: “Já fiquei em silêncio o suficiente. Agora, todos saberão o que eu vivi”
Por Redação | Paris, 30 de abril de 2025
O silêncio de Kim Kardashian terminou.
O que começou como uma viagem a Paris para prestigiar a Semana de Moda em 2016 transformou-se em um pesadelo que redefiniria sua vida pessoal, sua imagem pública e seu relacionamento com o mundo. O assalto brutal que sofreu naquela noite — quando teve mais de US$ 10 milhões em joias roubadas sob ameaça de arma, foi amarrada e trancada em um banheiro — foi amplamente divulgado. Mas por trás dos holofotes e manchetes, permaneceu um sofrimento quase invisível.
Nesta semana, quase nove anos depois do ocorrido, Kardashian retornou a Paris. Mas desta vez não para desfiles, marcas ou campanhas. Ela voltou para testemunhar no julgamento dos acusados — e para finalmente se libertar da prisão emocional em que foi colocada, não apenas pelos assaltantes, mas por todos que questionaram sua história.
“Durante anos, disseram que eu estava mentindo. Me ridicularizaram, fizeram piadas, criaram teorias absurdas. Eu me calei. Aguentei. Mas agora, já fiquei em silêncio o suficiente,” declarou Kardashian, olhando diretamente para os réus no tribunal parisiense.
A noite em que tudo mudou
Era madrugada em Paris, outubro de 2016. Kim Kardashian estava sozinha em seu quarto no Hôtel de Pourtalès. O segurança particular havia saído com suas irmãs, e ela preparava-se para dormir quando cinco homens armados invadiram o local.
Vestidos como policiais, eles renderam o porteiro e invadiram o quarto de Kim. A empresária foi amarrada com braçadeiras plásticas, amordaçada com fita adesiva e trancada no banheiro. Um dos criminosos encostou uma arma em sua têmpora. Enquanto isso, o grupo recolhia joias valiosas — incluindo o anel de noivado que Kanye West havia lhe dado — e fugia, deixando para trás uma mulher em estado de choque.
“Achei que fosse morrer naquela noite. Eu pensei nos meus filhos. Rezei para que me encontrassem viva. Mas a dor não parou ali. Ela continuou durante anos — nas piadas, nos comentários, nos olhares de dúvida,” disse Kim em seu depoimento, com lágrimas contidas.
O julgamento: justiça tardia, mas necessária
O processo criminal finalmente entrou em fase decisiva. Vários dos acusados — homens com histórico no crime organizado francês, apelidados de “a gangue dos velhos” pela imprensa local — estão sendo julgados por assalto à mão armada, sequestro e associação criminosa.
Mas o que chamou atenção foi a carga simbólica do depoimento de Kim Kardashian. O tribunal ficou em absoluto silêncio quando ela descreveu, com detalhes, não apenas a violência física do crime, mas o trauma psicológico e o desprezo midiático que sofreu após o ocorrido.
“Não é só sobre as joias. É sobre o que foi tirado de mim como mulher, como mãe e como ser humano. E sobre como me fizeram acreditar que eu deveria ter vergonha de contar a verdade.”
Segundo fontes próximas, Kim hesitou por anos antes de decidir voltar a Paris. “Ela tinha medo — não apenas de reviver o trauma, mas de ser novamente atacada”, revelou uma assistente próxima. “Mas algo mudou nos últimos anos. Ela decidiu tomar controle da sua história.”
Uma mulher reconstruída
Desde o assalto, Kardashian reformulou profundamente sua vida. Aumentou a segurança pessoal, reduziu sua exposição pública, e até começou a estudar Direito. Muitos apontam o episódio de 2016 como o ponto de virada que fez com que Kim deixasse de ser apenas uma celebridade para se tornar uma ativista por justiça criminal.
No tribunal, ela mostrou essa nova versão de si: madura, articulada, combativa.
“Estou aqui não apenas por mim, mas por todas as vítimas que foram silenciadas. Que foram chamadas de loucas, de mentirosas. Eu me recuso a aceitar isso. E espero que minha voz ajude outras a se levantarem também.”
Repercussão global
As redes sociais explodiram com mensagens de apoio. Hashtags como #JustiçaParaKim e #ElaNãoMentiu dominaram o Twitter e o Instagram. Diversas celebridades, incluindo Beyoncé, Zendaya, Viola Davis e até o presidente francês, Emmanuel Macron, publicaram mensagens elogiando a coragem de Kim.
Ao mesmo tempo, parte do público ainda questiona o timing do depoimento, alegando oportunismo. Críticos sugeriram que o caso poderia estar sendo usado para reposicionar sua imagem. A equipe de Kim foi enfática ao responder:
“Ela viajou de forma discreta, sem exposição pública. Evitou entrevistas. A motivação dela é simples: justiça.”
E agora?
O julgamento continuará pelas próximas semanas. Espera-se que testemunhas da polícia francesa, especialistas em trauma psicológico e antigos membros da equipe de segurança da estrela sejam ouvidos.
Enquanto isso, Kim retorna aos Estados Unidos com o sentimento de missão cumprida — mas não encerrada.
“Não quero que sintam pena de mim. Quero que me escutem. E quero que entendam que este não é o fim — é o começo da minha verdade sendo respeitada.”
Esta matéria continuará sendo atualizada conforme o julgamento avança.