NOVE MESES DEPOIS: O silêncio de Íris Abravanel, as decisões que abalaram o SBT e a verdade que finalmente veio à tona

Por Redação | 22 de maio de 2025

Nove meses. Esse é o tempo que se passou desde que o Brasil se despediu de um dos maiores ícones da comunicação nacional: Senor Abravanel, eternizado como Silvio Santos. Desde então, o SBT, emissora que leva seu DNA em cada detalhe, tenta se reconstruir — mas carrega nas costas um luto que vai além da perda física. É um luto emocional, simbólico… e silencioso.

E é nesse silêncio que uma figura emblemática da trajetória de Silvio também se retirou: Íris Abravanel. A esposa, parceira de vida, conselheira e mente criativa por trás das novelas da casa, desapareceu dos holofotes. Mas agora, algo mudou.

Informações recém-reveladas nos bastidores do SBT mostram que o “sumiço” de Íris não foi apenas uma escolha íntima de recolhimento. Ele esconde conflitos internos, decisões de bastidores e um possível rompimento definitivo com a emissora. O que antes era visto como luto, agora começa a ser interpretado como posicionamento silencioso e estratégico.

O luto que virou silêncio administrativo

Desde o falecimento de Silvio, Íris se retirou completamente da dramaturgia do SBT — setor que ela mesma ajudou a reerguer com novelas de sucesso como Carrossel, Cúmplices de um Resgate e As Aventuras de Poliana. O que muitos não sabiam até agora é que Íris se afastou por motivos que vão além da dor.

Segundo fontes ligadas à alta cúpula da emissora, ela recusou participar de homenagens públicas, impediu a exibição de conteúdos memorialistas e, mais recentemente, solicitou a suspensão de novos projetos ligados ao nome de Silvio.

O que parece paradoxal — afinal, quem melhor que Íris para representar o legado de Silvio? —, na verdade, pode apontar para uma profunda crise de identidade dentro da própria emissora.

O SBT sem Silvio… e sem Íris

Com a morte de Silvio Santos, a liderança do SBT passou oficialmente para as mãos de suas filhas, em especial Daniela Beyruti, atual CEO. Embora os primeiros meses tenham sido marcados por tentativas de modernização, cortes de custos e busca por novos formatos, a ausência de Silvio e a retirada silenciosa de Íris deixaram um vácuo simbólico que nem a renovação consegue preencher.

E é aqui que mora a tensão.

Há quem diga que a relação entre Íris e as filhas de Silvio começou a se desgastar ainda em vida do apresentador. Enquanto ele sempre fez questão de manter Íris envolvida nas decisões criativas, as herdeiras, com visão mais comercial, teriam limitado sua atuação após a morte dele.

O clima teria piorado quando a direção do SBT propôs um especial de fim de ano em homenagem a Silvio. Íris não só vetou a produção como teria considerado a ideia “exploratória” e “emocionalmente desrespeitosa”.

“Ela acredita que o legado de Silvio não deve virar espetáculo”, afirmou um colaborador de longa data.

Uma despedida velada?

A informação mais impactante revelada nos últimos dias é que Íris Abravanel pode estar preparando sua saída definitiva da emissora. Aos 75 anos, ela estaria encerrando seu contrato como autora e renunciando a qualquer papel formal dentro do SBT — uma decisão que representa não apenas o fim de um ciclo, mas um adeus simbólico ao império construído ao lado do marido.

Essa escolha tem causado reações mistas dentro e fora da emissora. De um lado, há quem compreenda sua dor e necessidade de afastamento. De outro, muitos veem a atitude como uma ruptura silenciosa com o rumo que o SBT está tomando — e uma forma de protesto velado.

Uma decisão emocional ou estratégica?

O afastamento de Íris não é apenas um fato familiar. É também um evento político dentro da estrutura do SBT. Sua presença sempre funcionou como ponte entre a figura visionária de Silvio e os bastidores executivos. Sem ela, a emissora parece mais distante do homem que a fundou.

A grande questão agora é: o SBT vai conseguir preservar a alma de Silvio sem Íris?

Porque o que está em jogo não é apenas uma saída administrativa, mas o fim de uma era marcada por valores, carisma e uma forma muito particular de fazer televisão — com humor, emoção e espontaneidade.

E o público, onde entra nisso?

Os telespectadores, que acompanharam por décadas a relação cúmplice entre Íris e Silvio, estão perplexos. Nas redes sociais, multiplicam-se mensagens de apoio, teorias conspiratórias e, claro, desconfianças.

Alguns apontam que a família pode estar dividida sobre o legado e o controle do império Abravanel. Outros falam em um possível distanciamento entre Íris e as filhas de Silvio. Há até quem insinue que o testamento do apresentador ainda possa causar reviravoltas.

Mas o que ninguém consegue negar é que o SBT de 2025 está irreconhecível — e que a ausência de Íris só torna tudo ainda mais nebuloso.

Conclusão: uma história ainda inacabada

Íris Abravanel pode estar se afastando do SBT, mas sua presença – ou melhor, sua ausência – continuará ecoando por muito tempo. A emissora enfrenta o desafio de honrar um legado gigantesco sem as duas figuras centrais que o construíram.

E enquanto os bastidores fervem, o público observa com nostalgia, expectativa e um certo temor:
o que mais será revelado?
Qual será o próximo capítulo dessa história real que, por vezes, parece roteiro de novela?

Se quiser, posso complementar com um trecho final de opinião, uma carta aberta fictícia da Íris, ou transformar em série de reportagens. Deseja seguir alguma dessas ideias?